sexta-feira, 12 de outubro de 2007

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Jardins Suspensos da Babilônia



Nabucodonosor, rei da Babilônia - atual Iraque -, era casado com Amitis, nascida na Média, um reino vizinho. A rainha sonhava com os campos e as montanhas verdes de sua terra natal, muito diferentes do deserto onde fora morar quando se casou. Para consolar a esposa, Nabucodonosor quis trazer para junto dela sua paisagem querida. Em seu palácio real, sobre balcões de pedra e terraços, construiu magníficos jardins que pareciam suspensos no ar, com fontes e cascatas. A água vinha do rio Eufrates - um dos mais importantes da região da Mesopotâmia - por meio de bombas. Dos Jardins Suspensos da Babilônia, construídos no ano 600 antes de Cristo, não restaram traços seguros, a não ser um poço diferente dos normais que parece ter sido usado associado a uma bomba d'água.

Por que algumas aves voam em bando formando um V?

Há duas explicações para a escolha dessa formação de vôo pelas aves. A primeira consiste na economia de energia que ela proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, o ar se move de uma forma desordenada, conhecida como turbulência.

Acontece que a resistência do ar é menor nessas zonas e, portanto, é vantajoso para as aves voar atrás da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma, as aves poupariam energia, se esforçariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar causado pelas outras aves. Assim, elas fariam uma economia de energia considerável em vôos de longa distância.

Mas não é só. Se todas as aves voam de um mesmo lado, elas se beneficiam ainda mais da turbulência gerada pelas aves que estão na frente. Por isso, aparecem duas fileiras, uma de cada lado do líder do bando, isto é, do pássaro que ocupa a posição de vértice do "V", onde não há nenhum companheiro à frente.

Aliás, por falar nele... Se a ave que está atrás se beneficia pelo movimento da sua vizinha de frente, é uma desvantagem ser líder. De alguma maneira, as aves devem ter essa percepção porque é constante a substituição do líder.

Essa é a primeira explicação para o vôo em "V". E a segunda? O que diz? Ela sustenta que esse tipo de vôo proporcionaria aos integrantes do bando um melhor controle visual do deslocamento, pois em qualquer posição dentro do "V" uma ave só teria em seu campo de visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria todos os aspectos do vôo. Os aviões militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter um melhor campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo.

Essas duas explicações não são excludentes. É bem possível que seja uma combinação das duas o que torna o vôo em "V" favorável para algumas aves.

Por que... o girassol gira com a luz do Sol?

O girassol se mexe estimulado pela luz solar. Esse fenômeno é chamado heliotropismo ou rastreamento solar, o que significa dizer: orientado pelo curso do Sol. O fenômeno é classificado como positivo quando o vegetal busca a luz e negativo quando foge dela. No caso do girassol, você já deve ter notado, é positivo. Para ele, quanto mais luz melhor!

Só tem um detalhe, girassol é flor e flor não faz fotossíntese. Então, por que essa planta se movimenta em busca da luz solar? Pois bem: o girassol não é apenas uma flor, mas a união de várias flores, cujo conjunto recebe o nome de capítulo. Essas flores são sustentadas por um cabo (ou pedúnculo) e este sim é o responsável pelo movimento do girassol.

Numa plantação de girassóis, à medida que o sol segue seu curso, do nascimento até se pôr, vemos a flor se movimentar. Agora sabemos que é o pedúnculo que está seguindo na direção dos raios solares. Ele é quem precisam da luz para melhor aproveitar a energia na realização da fotossíntese, além de suas folhas.

Esse movimento é temporário e reversível: quando cessa a luz do sol, a planta volta à sua posição original porque suas células deixam de receber o estímulo luminoso que provoca o movimento. Com esse fenômeno, o girassol assegura a maturação dos frutos, que vão gerar novas plantas.

Assim como o girassol, outras plantas se movimentam de maneira diferente e por estímulos também diversos. A “dormideira”, por exemplo, se fecha quando é estimulada pelo toque. Mas esta é outra conversa... Preste mais atenção nas plantas. Você vai se surpreender

Você sabia... que os polvos são mestres do disfarce e têm três corações?



O polvo é um molusco marinho que compõe, junto com lulas, sibas e nautilus, o grupo dos cefalópodes. Todos eles são parentes dos mariscos e, também, das lesmas e dos caracóis, esses mesmos que aparecem no quintal. Eles são invertebrados com uma inteligência fora do comum e uma excelente visão, comparável à de alguns vertebrados. Em experimentos de laboratório, os polvos aprenderam a se deslocar por labirintos e até mesmo retirar a tampa de um pote de vidro para pegar um camarão e se alimentar, tudo isso graças à sua inteligência e aos tentáculos que têm grande mobilidade.

Os tentáculos, muito flexíveis, permitem que os polvos manipulem pequenos objetos, como conchas e pedras. Eles também ajudam no deslocamento do animal, na aderência ao fundo marinho, na captura de alimento e na reprodução, pois os machos os utilizam para introduzir ‘pacotes’ de espermatozóides na cavidade do manto (como é chamada a ‘cabeça’ do polvo) das fêmeas.

Para escapar de seus predadores, os polvos são capazes de se camuflar, ou seja, mudar a sua coloração para imitar, por exemplo, a cor do fundo do mar ou a textura de uma pedra e passam despercebidos. Se ainda assim algum animal os ataca, os polvos nadam rapidamente soltando um jato de tinta escura e de gosto ruim, confundindo o agressor, que fica sem enxergar direito.

Haja disposição para correr tanto, não é? Por serem animais extremamente ativos que podem se deslocar com grande velocidade, os polvos – e também as lulas – desenvolveram um sistema circulatório com três corações, diferente de todos os outros animais. Eles têm um coração principal – o coração sistêmico – que recebe o sangue oxigenado das brânquias e o bombeia para todo o corpo do animal; e têm ainda dois corações acessórios – os corações branquiais – que recebem o sangue sem oxigênio e bombeiam para as brânquias, para receberem mais oxigênio. Com mais oxigênio no corpo, podem ser assim: superativos!

domingo, 16 de setembro de 2007

Ciências

Como funciona o telescópio?

Os corpos celestes podem emitir luzes que nós conseguimos ver, mas também luzes que não podemos enxergar, como os raios X, a luz ultravioleta, o infravermelho e as ondas de rádio. Por isso, há diferentes tipos de telescópios.

Os radiotelescópios, por exemplo, são telescópios especialmente construídos para coletar ondas de rádio – e não apenas as que conhecemos comumente por AM e FM. Eles são capazes de observar as diversas informações que a natureza apresenta e exibe em forma de ondas de rádio, como a presença de moléculas no espaço. A partir de observações feitas por radiotelescópios – assim como por telescópios que captam radiação ultravioleta e infravermelha –, é possível identificar, por exemplo, estruturas no Sol, em cometas e em galáxias distantes que seriam invisíveis a olho nu.

Já os chamados telescópios ópticos, que captam a luz que somos capazes de ver, são os mais conhecidos. Eles se dividem, basicamente, em dois tipos: os refratores e os refletores. Nos refratores, quem coleta a luz é uma lente ou um conjunto de lentes e, nos refletores, isso é feito por meio de um espelho. Quanto maiores essas lentes ou espelhos, maior a capacidade de o instrumento “enxergar” objetos distantes e identificar detalhes de objetos mais próximos.

A maior parte dos telescópios ópticos profissionais é do tipo refletor, isto é, possuem espelhos para coletar a luz visível, sendo que esses espelhos podem chegar a ter oito metros de extensão. Esses grandes telescópios, em geral, estão instalados em observatórios localizados em lugares remotos e de baixa umidade, como desertos ou montanhas. Em astronomia, quanto mais alto, melhor, pois quanto menos atmosfera houver entre o telescópio e o objeto que se observa mais nítida é a imagem obtida e mais fácil a sua observação. É como tentar enxergar um peixe logo abaixo da superfície de um lago e outro a dez metros de profundidade. Qual situação é mais difícil?

Entretanto, a presença da atmosfera, por menor que seja, ainda assim provoca alterações na imagem do astro. Mas existem telescópios que estão livres dos efeitos que ela pode causar: os telescópios espaciais, como o Hubble e o Corot, que estão em órbita da Terra, onde não há atmosfera. Esses telescópios são capazes de obter imagens que seriam impossíveis para qualquer outro telescópio de mesmo porte na superfície da Terra.

Ciências

PORQUE OS SAPOS CANTAM


O canto dos sapos tem tudo a ver com a reprodução. Na maioria das espécies apenas o macho é quem canta para avisar a fêmea que está pronto para se reproduzir. A fêmea escuta muito bem e se aproxima do sapo macho que a abraça forte. Depois que é abraçada, ela sai pulando até encontrar um lugar adequado para pôr os ovos. O sapo macho vai atrás e lança seus espermatozóides sobre os ovinhos, fecundando-os para originar os girinos. Cada espécie prefere um lugar para desovar: poças, riachos ou, até mesmo, buracos nas árvores que estejam cheios de água.

Mas o que permite ao sapo cantar é uma prega de pele chamada saco vocal, que só os machos possuem, embaixo de sua boca. Enquanto respiram, eles enchem o saco de ar. Em seus peitos existem músculos muito fortes que apertam o pulmão e fazem o ar encher depressa o saco vocal, produzindo o som. Esse som que apelidamos de canto os biólogos chamam de vocalização.

Experimente passar perto de uma lagoa no começo das noites úmidas de verão. Provavelmente, você vai escutar diferentes tipos de sons. Em geral, o nome do sapo tem a ver com o canto: o sapo-guarda tem um canto que parece um apito e o canto de sapo-martelo parece o barulho de um metal batendo na parede.

Apesar de cantarem para atrair as fêmeas, às vezes, os sapos cantam para outros machos. Quando existem muitos deles juntos, é comum ver o que os biólogos denominam duelo vocal. A disputa se dá quando um macho sente que há um rival por perto e que ele pode atrapalhar a sua paquera. Então, ele muda seu canto ou o intercala com o do adversário, iniciando o duelo de vozes. Os sapos fazem isso para defender o território onde soltam a voz para atrair as fêmeas. Os machos de algumas espécies são muito agressivos com os rivais e brigam feio, agarrando-os e tentando machucá-los.